Naquele dia, estava ansiosa para te ver!
A que horas tu chegarias?
Meus pensamentos acelerados, mal podia acompanhá-los!
Meu coração batia forte, muito forte!
Sim! Acelerado!
Mas, de repente, chegaste
Eras tu quem eu queria
Ainda sentia um nó no peito que esperava para ser desatado.
Mas ao me aproximar de ti, o nó apertava mais e mais!
Curvei meu corpo na ânsia de te abraçar!
Beijei tua face, mal podia me controlar!
Senti a tua pele! Sim! Queria te tocar!
Aquele nó continuava muito, muito apertado, mal podia respirar!
Não dissemos olá um para o outro!
Só silêncio! Silêncio que, desesperadamente, tentei abafar!
Nossos olhos não se encontraram!
Onde estava o teu olhar?
Alhures! Talvez! Já não podíamos nos encontrar!
Já não era possível ver o brilho no teu olhar.
Sim! Como queria encontrar!
Apenas te abracei gritando
Quase que esperei, distraidamente, teus braços me apertar!
Sentir teu calor ao me abraçar!
Não! Este calor não sentiria mais!
Já não podíamos nos encontrar
Contudo, percebi que já estavas tatuado em mim!
Sim! Posso ouvir a tua voz!
Ouvir e ver o teu sorriso.
Que belo sorriso!
Como não se contagiar!
Sim! Sinto-te me abraçar!
Sinto teu carinho, teu calor!
Não foi possível apagar
Foste tatuado em mim!
Nada vai no separar!
Assim, mesmo longe de ti
Distante! Tão distante!
Mas sim! Tatuado em mim!
Autora: Élide Cristina S. Oliveira
Texto registrado na seção de direitos autorais da Biblioteca Nacional. Todos os direitos autorais reservados à autora.
Foto: sofotografos – By @brandonwoelfel
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