Corria, desesperadamente, do meu medo
Estava exaurida, mas nada me fazia parar
Corria, corria!
Queria me distanciar
Não era possível
Ele não desistia!
Virei-me, repentinamente, tentando encará-lo
Implorei por uma trégua
Caí de joelhos aos pés do medo
Sem forças para lutar
Depois de enxugar o meu pranto
Ressurgi do meu estado deplorável de agonia
Percebi que fugir do medo tirava minhas forças, minha energia
Nada a perder
Podia encará-lo!
Olhar fundo nos olhos do medo e desmascará-lo
Descobrir o âmago do medo
Ressignificá-lo!
Simplesmente sorrir para o medo!
Autora: Élide Cristina Santana e Oliveira
Instagram: @oressignificar
Imagem: @jeruso_ortiz
Texto registrado na seção de direitos autorais da Biblioteca Nacional. Todos os direitos autorais reservados à autora.
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